Preço da soja volta a cair com dólar em menor patamar em 2025

Desvalorização da moeda americana e reta final de colheita pressionaram preço do grão nesta segunda-feira (17/3)

A colheita de soja segue nas principais regiões do Brasil. Segundo análise do Cepea, a maior produtividade vem se confirmando em muitas praças, reforçando a estimativa de produção recorde no país. Com a oferta do grão aumentando e compradores mais ativos, os negócios para entrega imediatas se aqueceram, ainda conforme o Centro de Estudos.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a produção nacional de soja em 167,37 milhões de toneladas, 0,8% a mais que a apontada em fevereiro e 13,3% superior à da safra 2023/24 – deste total, 56,3% já haviam sido colhidos até 9 de março.

Os lotes da soja com entrega para maio encerraram cotados a US$ 10,2925 o bushel, recuo de apenas 0,07%. A pressão sobre os preços decorreu, em parte, da entrada da safra brasileira no mercado internacional. A moeda americana também caiu, com desvalorização de 0,99%. O dólar fechou o dia cotado a R$ 5,68, menor patamar dos últimos quatro meses.

Nas outras praças do país, levantamento da Scot Consultoria aponta saca de soja a R$ 117 em Luís Eduardo Magalhães (BA); R$ 114 em Rio Verde (GO); R$ 112 em Balsas (MA) e R$ 115,50 no Triângulo Mineiro. Nos portos, a soja é cotada a R$ 132,50 em Santos (SP) e R$ 135 em Rio Grande (RS).