Sem recurso
TJ nega cautelares e espera perícia em celular de acusado de homicídio
Polícia | 26 de Agosto de 2025 as 07h 13min
Fonte: Gazeta Digital

O desembargador Hélio Nishiyama, da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou recurso da defesa de Gabriel Júnior Tacca contra decisão da 1ª Vara Criminal da Comarca de Sorriso, que prorrogou sua prisão temporária. Ele é acusado de participar de uma trama que culminou na morte de seu amigo Ivan Michel Bonotto, com quem a esposa de Gabriel, Sabrina Iara de Mello, supostamente teria um caso extraconjugal.
Conforme os autos, é alegado pela defesa que não existem elementos suficientes que o vinculam Gabriel ao delito e cita ainda que ele tem colaborado com as investigações “inclusive fornecendo as senhas de seus aparelhos celulares, e que não há risco de eventual interferência na atividade investigativa”, como diz trecho do documento. Por fim, sustenta que medidas cautelares diversas seriam suficientes para a segregação temporária ao pedir revogação da prisão.
Em sua decisão, o desembargador analisou que a prisão temporária apresenta fundamentação idônea e suficiente para motivar a prorrogação da custódia cautelar, em vista da complexidade das investigações e da necessidade de conclusão das diligências pendentes
O magistrado ainda aponta que dentre os argumentos apresentados para a prorrogação da temporária, restam pendentes a finalização das extrações dos aparelhos celulares apreendidos, análise dos dados telemáticos e dos dados enviados pela plataforma META a respeito das provas destruídas pelo suspeito no celular da vítima e análise das movimentações bancárias dos investigados.
“A priori, as investigações policiais descortinaram que, ao contrário do disposto pelo paciente e os demais investigados, houve simulação de briga de bar no intuito de justificar o homicídio, omissão sobre relacionamento preexistente com a vítima e tentativa de ocultação de provas, a fundamentar, neste momento de cognição sumária, a manutenção da custódia para preservação da eficácia investigativa. [...] Isto posto, indefiro a medida de liminar, relegando ao mérito a apreciação definitiva da matéria”, determinou.
Foi ainda solicitado informações ao juízo de origem, que deverão ser prestadas em até 5 dias e, na sequência, o parecer da Procuradoria-Geral de Justiça.
O caso
Ivan Michel Bonotto, 35, foi esfaqueado na Distribuidora Tacca, em 22 de março deste ano, por Danilo Guimarães. Danilo e o dono da distribuidora, Gabriel Júnior Tacca, afirmaram à polícia que se tratava apenas de uma briga de bar e que não conheciam ou tinham envolvimento com a vítima.
Com o início das investigações, entretanto, ficou comprovado que Ivan Bonotto era amigo próximo de Gabriel e que havia mentido em depoimento. A polícia apurou, ainda, que a esposa do suspeito, Sabrina Iara de Mello, mantinha um relacionamento extraconjugal com Ivan, a vítima.
Ao descobrir da traição da esposa e do amigo, Gabriel contratou Danilo para matar Ivan dentro de seu estabelecimento, simulando uma briga a fim de disfarçar o crime. Ivan era morador de Tapurah (433 km a Médio-Norte) e quando visitava Sorriso se hospedava na residência do casal, com quem tinha vínculo de amizade e também um "romance" com a médica.
A vítima morreu na UTI em 13 de abril, 22 dias após dar entrada no local.
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