Esquema
Operação descobre golpe de R$1 bilhão com criptomoedas envolvendo empresários chineses no Brasil
Grupo criminoso liderado por chineses levava pessoas a investirem em plataforma falsa. Empresa envolvida chegou a movimentar mais de R$1 bilhão em 2024
Polícia | 04 de Setembro de 2025 as 08h 15min
Fonte: Redação G1-MT

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul cumpriu dois mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (3), em Dourados (MS), contra alvos investigados por esquema bilionário de investimentos falsos em criptomoedas. O esquema movimentou mais de R$1 bilhão no ano passado, segundo a polícia.
As buscas fazem parte da operação Edbox, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal. Além de Dourados, são cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão temporária em São Paulo (SP), Guarujá (SP), Boa Vista (RR), Curitiba (PR) e Entre Rios (BA).
Conforme a polícia, no esquema criminoso as vítimas eram indicadas por um falso doutor em economia a investir dinheiro em uma plataforma virtual chamada Edbox, com a promessa de que receberiam retornos financeiros altos.
Contudo, após a aplicação do dinheiro, as vítimas não conseguiram solicitar o saque e foram obrigadas a pagar uma caução de 5% para liberação do dinheiro. Os criminosos alegavam que a plataforma estava bloqueada devido a uma força tarefa da Polícia Federal e os saques seriam liberados após o novo pagamento.
Ainda de acordo com a polícia, a plataforma saiu do ar na sequência, deixando prejuízos às vítimas. No Distrito Federal, por exemplo, o prejuízo de uma das vítimas chegou a R$450 mil.
O esquema
A investigação, que começou em abril de 2024, encontrou em um site de reclamações mais de 400 denúncias de pessoas que investiram na plataforma.
A polícia identificou que o esquema era liderado por chineses que moram na região central da cidade de São Paulo. Segundo os investigadores, brasileiros eram cooptados para organizar grupos em um aplicativo de mensagens, onde os golpes eram aplicados. Essas pessoas eram monitoradas pelos líderes do esquema e remuneradas com criptomoedas.
O dinheiro obtido no esquema criminoso era lavado através da compra de criptomoedas, de créditos de carbono e na exportação de alimentos de Boa Vista (RR) para a Venezuela. Uma única empresa, envolvida no esquema, chegou a movimentar mais de R$1 bilhão em 2024, de acordo com a polícia.
Os envolvidos vão responder por estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
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